terça-feira, 30 de novembro de 2010

Esqueci o nome da história

Tá, tá dessa vez vou me superar hein! Bom às explicações de costume...
Os personagens aqui descritos fazem parte de três universos diferentes, o primeiro da série de mangás/animê Naruto que pertence ao tio Masashi Kishimoto e não a mim (infelizmente), o segundo é a Toph descaradamente retirada do desenho animado AVATAR -  o Último dobrador de ar co-criada e produzida por Michael Dante DiMartino e Bryan Konietzko na Nickelodeon Animation Studios, e por último e não menos importante, o personagem Nekomaru criado por Yago Rigorini (nosso mestre de RPG) e por euzinha ^.^ . Esta história é meramente para fins de diversão não visando lucro algum a menos que o Kishimoto resolva dividir o salário dele comigo (hahahaah)

Só algumas considerações antes da história:

Toph Bei Fong: gentilmente interpretada pela Nah-chan em nossos jogos conturbados, como ela é um clone da Toph original a personalidade da mesma permanece intacta;

Nekomaru: digamos que ele é um cara cuja personalidade se assemelha muito ao Garfield + o Dr. House. Eu não gostaria de fazer uma missão com ele, sinceramente...

Gaara: bom... é o mesmo de sempre (por enquanto sem mudança na personalidade).

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"Era de manhã quando Toph recebera a missão, ela mal havia tomado o café quando um mensageiro entregou-lhe o documento em braile com as instruções do que fazer.
- Credo, mais uma missão com o Nekomaru, que inferno... Naruto-san está de brincadeira comigo.
Trocou de roupa e arrumou a mochila deixando espaço para alguns souvernirs da viagem que teria de fazer até Suna. “Proteger o Kazekage, pra que? Ele não é o melhor ninja da aldeia? Deve ser um garoto mimado isso sim!” seu mau humor matinal só foi interrompido com o forte som da campainha.
- Já vai, já vai... – gritou – Gato estúpido... – resmungou em voz baixa.
Durante a viagem de oito horas em uma carroça, Toph tentava absorver todos os sons e aromas pelo caminho. O sol esquentava-lhe o rosto e isso era bom. “Adoro essa cidade... sol, ar seco e muita areia” pensou animando-se. A cidade cheirava à flores e havia um clima gostoso de festa no ar.
- O que está acontecendo Neko-chan? – perguntou
- Parece que eles estão preparando um festival, tem guirlandas de flores por todos os lados... está realmente muito bonita– respondeu Nekomaru com certa pena da garota cega.
Ao chegar no prédio central a dupla se encaminhou para o escritório do Kazekage. Nekomaru foi o primeiro a entrar seguido de Toph.
- Sejam bem vindos. – disse uma voz rouca e grave
Toph sentiu um arrepio percorrendo-lhe a espinha, ela não enxergava, mas podia sentir que ele a olhava firmemente, isso a deixou encabulada.
- Eu sou Nekomaru e esta é Toph Bei Fong. A anã aqui é cega, mas pode enxergar mais do que você imagina.
- E eu não duvido... eu não duvido... – respondeu o Kazekage.
Era a primeira vez que alguém não duvidava da capacidade dela. Ele se aproximou um pouco mais, o cheiro de Mirra alcançou o nariz apurado da garota.
- Muito prazer, podem me chamar de Gaara.
Rapidamente Toph sentiu seu rosto formigando e quente, era a primeira vez q alguém a deixava com tanta vergonha. “Você é doida mulher? Esse cara aí é um líder de aldeia, o que ele vai querer com uma garota doida como você???” ela se condenava.
- Bom, vamos ao trabalho, o que está acontecendo? – interrompeu Nekomaru
Ao término da frase uma estrondosa explosão levou pelos ares a janela do escritório. Por sorte ninguém havia se ferido.
- TOPH-CHAN LEVE-O DAQUI!!!! – gritou Nekomaru.
Toph segurou firme nas mãos do Kazekage e o arrastou escadaria abaixo. “Como será que ela enxerga?” – se perguntava o rapaz.

Eles correram até um jardim interno onde se ouvia apenas uma fonte pingando calmamente suas águas sobre belas esculturas de sereias.
- Aqui já está bom. – disse aquela voz grave e hipnotizadora. – Quase ninguém vem aqui...
- Quem está atrás de você? – perguntou Toph
- Meu falecido pai tinha um único grande objetivo: acabar com a minha vida já que eu carregava selado dentro de mim um demônio muito perigoso. Após sua morte alguns seguidores dele resolveram acabar seu trabalho mesmo sabendo que aquele monstro não está mais dentro de mim. Eles me culpam pela morte do Kazekage anterior. – havia frieza naquela voz ao contar a história.
- Que coisa terrível... – argumentou a garota cega
 - Não se preocupe, isso é passado... – rebateu Gaara sem nenhuma emoção.
Toph sentiu uma pontada no peito, a sensação que sentia era a de que mil borboletas voavam em seu estômago. “O que está acontecendo comigo?” – pensou desesperada.
- HEY VOCÊS DOIS! – gritou Nekomaru – Parem com esse namorico e venham aqui.
Os dois seguiram o Ninja em silêncio até um canto do jardim.
- Consegui deter um e a informação que arranquei dele é de que existem mais dois. – disse Nekomaru com seu ar sério de costume.
 (continua...)"

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Eu continuo odiando a Izumi!

Os personagens aqui citados são resultados de jogos de RPG baseados no universo do NARUTO de Masashi Kishimoto e, é claro, não visam lucro. Leiam e divirtam-se:

"Meu nome é Hatsuharu Kaguya tenho 13 anos, há um ano fui encontrado em um dos laboratórios do Orochimaru e trazido para Konoha, sou um clone do tal de Kimimaro -  na verdade eu sou a vigésima oitava tentativa de reviver o rapaz, e único a sobreviver aos testes médicos aos quais éramos obrigados a fazer quase que diariamente. Eu tive o privilégio de ser um dos poucos que não desenvolvera a terrível doença que matou o Kimimaro.
Por ter desenvolvido algumas habilidades especiais e pelo árduo treinamento ninja pelo qual fui submetido, o conselho de Konoha decidiu que eu poderia ser inscrito na escola ninja sem problemas.
Embora Kimimaro não seja sinônimo de boas lembranças a esta Vila, fui muito bem recebido e não sofro nenhum tipo de preconceito, o único problema que me deixa aborrecido é o dia 14 de fevereiro, eu vou contar o por que: meninas... não que seja ruim ter um monte de garotas afim de mim, mas no dia 14 de fevereiro elas ficam completamente possuídas, então começa o jogo de gato e rato “quem será a primeira a entregar um presente para o Haru”... droga, como eu odeio isso.
A história que vou contar começa em um dia 14 de fevereiro - dia de São Valentim – eu estava fugindo como sempre de uma multidão de garotas enlouquecidas (devia haver umas vinte meninas pulando, gritando e tentando tirar um pedaço de mim), foi quando eu avistei um corredor logo a frente, corri a toda velocidade e, quando virei me choquei com alguma coisa.
- Ai! Você não olha por onde anda? – disse a garota levantando e olhando para suas coisas espalhadas pelo chão.
Eu nem ouvi o que ela disse, segurei-a pelos braços e gritei:
- VOCÊ PRECISA ME TIRAR DAQUI!!!
Vi as bochechas da garota ficarem vermelhas e sua respiração prender.
A multidão se aproximava e meu desespero aumentava a cada grito espalhafatoso que ouvia. Foi quando a menina me empurrou para dentro de um armário e o fechou.
- ONDE ELE ESTÁ? – gritou a líder do bando.
- D-de q-q-quem você es...tá falando? – respondeu a menina
- Deixa pra lá, você é tapada mesmo Izumi, vê se acorda! – respondeu uma garota com cabelos vermelhos. – Vamos meninas, ele deve ter ido para o doujô do Lee sensei...
Quando a multidão se foi, a porta do armário abriu bem devagar.
- P... pode sair.
Saí daquele lugar abafado arrumando o cabelo, ao olhar melhor para a garota percebi que ela tinha os olhos característicos do clã Hyuuga.
- Muito obrigado... Izumi, não é?
Ela ficou ainda mais vermelha, concordou com a cabeça e começou a pegar suas coisas que ainda estavam no chão.
- Deixa que eu ajudo! – peguei dois livros e uma caixinha azul com um laço branco em cima. Enquanto entregava o embrulho para ela, não agüentei e perguntei:
- Isto é pra mim? – sem querer parecer arrogante, mas a maioria dos presentes do dia de São Valentim eram destinados a mim naquela escola, nem preciso dizer que eu era odiado pelos outros garotos por isso...
Ela balançou a cabeça repetidamente:
- N-n-não... desculpe – suas bochechas ficavam cada vez mais vermelhas. “kawaii – pensei - quem será o sortudo que vai ganhar esse embrulhinho azul”.
Ela correu até a porta e saiu deixando somente seu perfume doce. Fiquei ali parado esperando que ela voltasse e invejando o garoto que iria ganhar o presente dela.
- Haru! Seu puto por onde você andou? – gritava Ayame tirando-me do meu devaneio.
- Ayame, olha o nível da conversa, por favor. – ralhou Aiko com sua polidez habitual.
Voltei minha atenção aos dois e saímos pela mesma porta que vi Izumi pela última vez.
- Então... vai ter festa do chocolate lá na sua casa mais tarde? – perguntou Ayame assim que saímos.
- Acho um absurdo você comer os doces que estas meninas fizeram para o Haru. –  rebateu Aiko.
- Tudo bem Aiko, eu não vou comer mesmo... nem gosto desses exageros com açúcar. – eu disse acabando com a discussão e olhando para os lados para ver se ainda conseguia achar a Hyuuga. Lá estava ela indo à direção da saída da escola, seu cabelo negro e comprido dançava ao vento.
Ao passar perto de uma lixeira ela estendeu a mão, jogou o embrulhinho azul no fundo do saco de lixo e continuou seu caminho sem nem mesmo olhar para trás.
Caminhamos até passar pela lixeira e lá estava o pacotinho jogado no lixo, olhei para ele e fiquei curioso para saber o destinatário.
- ALÔÔ, Haru! Tem alguém aí? – perguntou Ayame cutucando minha cabeça.
- Er... vão indo na frente, eu encontro vocês dois lá em casa... – esperei que os dois saíssem pelo portão e corri de volta para a lixeira a fim de sanar minha curiosidade.
Hatsuharu” – estava escrito – “Era para mim” pensei orgulhoso quando li meu nome atrás do embrulho, confesso que meu ego estava maior que a extensão do país do fogo. “Mas por que então ela jogou fora? Por que não me entregou?” minha curiosidade estava atingindo seu nível máximo, embora não fizesse parte do meu feitio ser bisbilhoteiro. Corri para casa.
Quanto cheguei eu já imaginava encontrar a porta abarrotada de presentes e chocolates, desviei de todos e entrei com meu pequeno tesouro azul nas mãos.
- Então vai começar por este, meio pequenininho não? – disse Ayame já comendo um bolo com morangos. Na mesa do centro mais um monte de pacotes, todos abertos e semi devorados pelo Ayame, até Aiko estava comendo.
- Hohohoh, este é especial não é Haru-kun? – disse Aiko com seu olhar de sarcasmo.
- Comam tudo isso e me deixem em paz. – respondi tentando ignorar que Aiko estava certo. Entrei no quarto para não ser perturbado.
No dia seguinte não a vi na entrada da escola, nem no intervalo. Na hora da saída esperei por ela sentado no muro que beirava o portão. Quase todo mundo já havia saído, minhas esperanças já estavam por acabar quando a vi descendo as escadas. Ela sorria enquanto conversava com uma amiga. “kawaiii” - pensei novamente.
Ao se aproximar de mim ela baixou a cabeça e olhou pra baixo.
- Izumi, posso falar com você? – perguntei.
A amiguinha dela deu uma risadinha e despediu-se de nós. A vermelhidão habitual voltou a seu rosto.
- P-pode dizer. – respondeu ainda olhando para baixo.
- Obrigado, adoro Dorayaki.
Ela olhou para mim com os olhos arregalados:
- M-m-mas... – seu rosto todo ficou vermelho.
- Como você sabia que eu não gostava de chocolate? – perguntei tentando quebrar o silêncio e a falta de respiração da menina.
- E-e-eu... no lixo... eu... – ela olhava para a lixeira.
- É, eu peguei, tinha o meu nome nele... não existe nenhum outro Hatsuharu por aqui, não é mesmo?
Ela se reclinou e disse:
- Me desculpe, eu não pretendia... eu... eu não queria amolar você.
- Izu-chan...
- Hi...
- Posso te acompanhar até sua casa? – perguntei sentindo que agora as minhas bochechas é que estavam ardendo de vergonha
- Hi... – respondeu baixinho a Hyuuga com seus grandes olhos perolados voltados para mim, talvez ela não estivesse acreditando no que estava acontecendo, para falar a verdade nem eu estava..."

I'm BACK

Uiaaa eu aqui novamente! Desculpem andar sumida mas o "Martelo" teve de fechar por alguns dias para eu me dedicar a exposição do Atelie Acropolis - Studio de Arte e Escola de Mangá... mas enfim estou de volta e pretendo postar mais algumas coisas maneiras para vocês...

domingo, 14 de novembro de 2010

“Errando a mira, acertando no alvo”

O personagem Itachi, bem como Konoha etc pertence a série "Naruto" de Masashi Kishimoto e os demais participantes da história foram criados pelo meu otouto-san Yago... divirtam-se com a leitura...


Era um dia entediante como todos os outros, minha carga horária de missões estava completa e a onda de paz que perdurava semanas já estava me enchendo o saco. Sentei-me a sombra de uma árvore a fim de tentar ler um livro maçante sobre linguagem corporal. Estava calor e isso me deixava desconfortável, fechei a droga do livro e percebi que, a uns cinco metros um grupo de garotas olhava pra mim e ficavam encabuladas. “Isso já está ficando chato” pensei comigo mesmo. Levantei sem dar bola para meu fã-clube e me dirigi até o portão das dependências do Clã Uchiha, ao entrar eis que sou recebido por uma bola em alta velocidade vindo em minha direção, sorte minha ser rápido.
- Poxa, que pegada! Pode me devolver tio? – disse um rapazinho de aproximadamente 08 anos.
Eu poderia ter furado aquela praga de bola, mas ainda estava de bom humor. Arremessei a bola com força, mas errei na medida e ela passou por cima da cabeça do garoto indo de encontro com uma moça que passava por ali carregando uma pilha de papéis.
Os papéis caíam de forma lenta enquanto a menina e a bola jaziam no chão. Corri até ela e a levantei – como era leve. Ela tocou a cabeça procurando um machucado e, em seguida, me empurrou com toda força:
- Você não se enxerga não? Quem você pensa que é? - disse a plenos pulmões.
As pessoas na rua paravam e olhavam para a garota com um ar de reprovação, ela realmente não sabia com quem estava falando. Enquanto aquela doida praguejava eu olhava ao redor para ver se achava o garotinho responsável por aquela confusão.
- Escuta aqui, não vai recolher meus papéis?- ela me olhava com raiva.
Um sorriso inesperado surgiu em minha boca. Senti um burburinho entre as pessoas em minha volta. Abaixei e comecei a recolher os papéis, eram desenhos feitos em tons de sépia: animais, paisagens e estudos de músculos do corpo humano.
- Desculpe. – eu disse entregando-lhe os papéis. Ela tomou os desenhos de minha mão e os colocou com delicadeza de volta na pilha de papéis que não havia se desfeito por completo. Um dos desenhos havia sido amassado pelo impacto da bola, ela abaixou devagar, apoiou a pilha no chão e começou a passar suas pequenas mãos sobre a figura de um casal sorridente ali retratado. Seu ritual particular foi interrompido pelos berros de um maluco que atravessava a rua rapidamente:
- Jovem Mestre! Jovem Mestre! Você está bem? – perguntou Nobu, um de nossos empregados que passava por ali e não presenciara minha burrice. Ele falava sem parar, mas eu estava mesmo interessado era em observar aquela garota estranha na minha frente.
Ela recolheu a pilha de papéis, levantou-se com um ar petulante, arrancou Nobu da minha frente, apontou o dedo para mim e disse:
- Você estragou meu desenho! – seus olhos castanhos se encheram de lágrimas, e eu até então não entendia o porquê.
- IMOTO! IMOTO! – um garoto de aproximadamente 10 anos correu até a moça puxando-a pelo braço - IMOTO!
Ele olhou triste para o desenho e disse:
- Você amassou o papai e a mamãe! – quando o garoto percebeu que eu estava ali sua boa abriu em sinal de espanto. – Uau! Itachi Uchiha, é você mesmo? Uaaaau! – seus olhos brilhavam em admiração. – Todos falam de você! Quantos anos você tem? Qual foi sua missão favorita? Qual o nome do seu pai e da sua mãe...
- KEYGO! – interrompeu a garota.
- Não liga pra minha irmã, nossa madrasta diz que ela precisa se casar antes de virar uma velha rabugenta, se bem que eu já acho ela velha e rabugenta...
-KEYGO!!! – gritou mais alto a moça corada de vergonha.
Ela segurou firme o braço do irmão, me olhou com raiva novamente como se meu nome não significasse nada e virou as costas arrastando o irmão por entre os curiosos que presenciavam nossa discussão.
As pessoas se dispersaram e eu dispensei Nobu. Voltei meu olhar para a rua onde Imoto e seu irmão havia se dirigido. Um outro sorriso inesperado saltou em meu rosto, o perfume dela continuava no ar, senti uma vontade incontrolável de segui-los, mas o livro chato de linguagem corporal chamava por mim.

“A gente ainda vai se esbarrar novamente... Imoto dos desenhos”

domingo, 7 de novembro de 2010

Naquela manhã o sol havia nascido quente e o céu não apresentava nenhuma nuvem, apenas um azul muito claro e convidativo, no jardim, por entre as plantas e o leve vento que começara a soprar, podia-se ouvir o som do rio que nascia junto à fundação do castelo de Paralta, suas águas desciam montanha abaixo seguindo por encanamentos naturais de água congelada e corria por toda Azarak saciando a sede de todas as criaturas que dela precisasse. Esta mesma água jorrava da grande fonte que adornava a frente do Castelo das Nuvens, os cinco dragões entalhados em uma única peça de pedra mágica branca pareciam espantar todos os males que o mundo abaixo da montanha reservava ao povo que nascia em Paralta. A cidade estava silenciosa, alguns poucos habitantes montavam suas barraquinhas na famosa feira do “tudo se acha”, mesmo assim, seus movimentos eram os mais leves possíveis, as ruas estavam mudas, até os pássaros pareciam economizar seus gorjeios.
No castelo, Arien apoiava-se no peitoral da sacada  tentando observar as sílfides brincando por entre as rosas, o dia estava perfeito, ela podia sentir o cheiro de bolo de mel e maçã sendo servido ainda quente no grande salão abaixo de seus pés, mas ainda não era a hora de descer, todo este silêncio só podia significar uma coisa. Escolheu os adornos mais belos que tinha e os vestiu, seu sorriso denunciava a ansiedade que sentia.
- Majestade, o desjejum está servido... - disse um dos empregados.
- Obrigada Alderan, mas terei mais convidados esta manhã, esperarei por eles. – respondeu Arien. – Ordene que abram os portões do castelo, descerei agora para recebê-los.

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Ao saírem da caverna da luz, os viajantes se depararam com a visão magnífica da cidade de Paralta, construída sobre a mais alta montanha de Azarak, as torres do castelo eram tão altas que quase sumiam por entre as nuvens.
- Sempre que entro nesta cidade ela me parece mais tranqüila e irreal. – adiantou-se Kayna pensativa. – Nunca vou me acostumar com este lugar.
- Isso porque nasceu aqui, hahaha! – comentou Aglar rindo e mostrando seus grandes dentes de dragão azul. – Espero que as pessoas corram logo e me deixem em paz, odeio quando ficam implorando para que eu não os coma. Três metros de altura não são nada se comparados ao meu avô de dez!
- Todas as criaturas são bem vindas em Paralta, grandioso Aglar. Desde um pequeno silfo até um enorme Troll– disse Elion tomando a frente do grupo montado em um belo exemplar de unicórnio negro, com cascos de prata e crina azul. O rei olhou para o céu, para o castelo e para a rua principal que o levaria até sua vida tranqüila que enfim merecia, “Estou em casa!” suspirou aliviado.

E é isto...

Estamos aqui novamente meus filhos...  Sejam bem vindos ao MARTELO DA OGRA uma taverna simples mas bem acolhedora, sintam-se a vontade para conversar e ouvir as histórias desta velha Ogra animada por ter seu espaço restaurado... Não reparem minha cara de má, seremos bons amigos...